Um Poema para mudar o Ritmo. Um pouco de melodia e lirismo ao Conto seco.
Bufão é como me conhecem
Mas é apenas um papel
Neste mundo já sem céu
De ser o que se parece
Quem dentre vós se atreve
A sair de vossas cascas?
Tropeçar no baile de máscaras?
A ser o que não se mede?
Morto está o mundo, mas não o sabe
Ignorando vem eles à caça
Do prêmio mais fecundo
Corações de bufões em taça
Revestidos em papel timbrado
Bufões, à deriva no aguado
Poema 266 - Correr
Há 13 anos
2 comentários:
Esse escritor é FODA! (unico palavrão permitido aqui hehehe) :D :D :D
Boa poesia... Boa para refletir...
Realmente, nesse mundo nem sempre
parecemos ser o que somos (ou mostramos), mas quase sempre somos o que queremos parecer, nem que seja lá no fundo...
Tudo depende dos olhos que nos vêem, e quanto mais nus, mais desprovidos de pré-conceitos, melhor. Só os olhos da alma conseguem isso.
Esse é o grande desafio do ser humano! :D
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