“Olha o carrinho que ganhei!”
“É... legal...”
“E cê? O que ganhou?”
“Eu? Ganhei nada não.”
“Nem uma boneca? De pano e retalho?”
“Não, nem...”
“Cê ta chateada, né?”
“Não... é, não estou não...”
“Mas tá tão quieta. Só pode ta triste.”
“Já disse, não estou.”
“ Então vamos brincar. Te empresto meu carrinho.”
“Acho que vou ficar aqui...”
“Aqui?! Mas não tem nada aqui! Só o velho chafariz.”
“Pois é...”
“Acorda! Nem funciona mais essa tranqueira.”
“Eu sei...”
“Ainda quer ficar aqui? Você tá doente?”
“Pode ser... não tenho certeza...”
“Cê olha o chafariz sem água e não quer brincar... Tá doente sim. Mas não tá quente... Tá, qual é a graça?”
“O chafariz...”
“Já disse! Ele tá quebrado!”
“E eu que já sei...”
“Diz logo vai, o que cê tanto olha?”
“As bolhas de sabão do chafariz...”
Poema 266 - Correr
Há 13 anos
6 comentários:
que lindo!!!!!!
gostei de verdade, isso não é deboche!!!!!
ahhahah
vou começar a frequentar seu blog ok?!
amiga ingrata nunca mais !!!!
ok, comentando. Já que tu reclamaste que eu leio e não comento.
Não sei de onde vem as bolhas :p
Mto legal!!!!!!
Amei! Mas naum tenho mto oq falar aki! :D
bjx
O Bin tem blog!
Aqui é o Tiarles lá das artes, conhecido do JA. No vazio das férias até BLOG a gente acha.
Curti o conto, mas esse chafariz me lembrou Pelotas. =P
Gostei daquele da Arena, que o magrão cai na lona do caminhão.
Essa guria não tava chapada?
Lindo conto! Eu vejo bolhas de sabão em todo lugar..
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